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Sobre o masoquismo

  • psicanaliseemcuiabá
  • 23 de out. de 2018
  • 1 min de leitura

Atualizado: 23 de out. de 2018

Autor: Psicanálise Todo Dia




Sobre o masoquismo Autor: Psicanálise Todo Dia

Pensar em masoquismo vai muito além do prazer com o sofrimento e desfruto da dor, mas também numa evitação do desamparo vivendo a experiência masoquista. O sujeito se submete a outro de maneira servil, de forma voluntária ou involuntária, para fugir do horror do desamparo. "Faça comigo e com o meu corpo como quiser, me submeta, mas não não me deixe desamparado"- talvez essa seja a lógica. Encontra no parceiro então um eco de alguém que se mostra como um poderoso e tem prazer em observar essa submissão do outro. Há um pacto masoquista baseado numa relação de senhor e escravo. Aquele que vive a servidão deixa de viver suas individualidades, evitando perdas, necessárias talvez, não podendo usufruir de liberdade e usufruir de seus desejos. Há uma intensa resistência no masoquista em pensar sobre sua condição e mudar. A agressão do masoquista é direcionada para fora. Ele necessita derrotar a ele e também ao analista, pois crê que não merece sentir prazer sem dor. Por trás da carapaça, tenta proteger um eu frágil e com dificuldade para assumir seus próprios impulsos. Busca nas relações perversas a proteção contra a dor. #psicanalisetododia #psicanalise #masoquismo #freud

 
 
 

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